quarta-feira, agosto 13

Comunicação que envolve



Muito tem sido afirmado sobre os novos paradigmas da comunicação para o futuro próximo. Uma das mais comentadas e aceitas é a de que a propaganda terá de ser relevante para o consumidor, isto é, proporcionar algum benefício além da mera informação sobre ou produto ou o riso por ver uma idéia legal.
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O Guaraná Antartica, em ação criada pela DM9, desenvolveu um site bem bacana que adota este conceito (veja abaixo). Muitos podem dizer que, por se tratra de um site, é bem mais fácil fazer conteúdo relevante. Concordo.
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Porém, vale lembrar, que em grande parte, os sites criam conteúdos pouco relevantes, quase inúteis. Sejamos francos: baixar tela de descanso, assinar news ou usar um joguinho não é nenhum exemplo de utilidade.
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E vale lembrar que relevância, nos termos que falamos, exige que a comunicação integre a marca com o universo do consumidor, permitindo envolvimento mais forte e duradouro.
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De qualquer forma, a discussão é grande e a oportunidades, imensas.
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Guaraná Antarctica acorda torcedores
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O Guaraná Antarctica, patrocinador oficial da Seleção Brasileira de Futebol, durante os Jogos Olímpicos de Pequim, lança uma ferramenta, criada pela DM9DDB e desenvolvida pela TV1.Com, para acordar torcedores que querem acompanhar todos os jogos pela madrugada ou no início da manhã.
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Ao acessar o site do Guaraná Antarctica, os visitantes poderão, na página dedicada à Seleção Olímpica, fazer o download do widget “Despertador GA”.
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Já instalado no computador, o aplicativo mostra o próximo jogo, apresenta o resultado do jogo anterior, faz contagem regressiva a partir das 24 horas que antecedem cada partida e, cinco minutos antes de cada jogo, avisa os torcedores com mensagens na tela e uma gravação em áudio, que faz o barulho da torcida e avisa: “Acorda! Vai começar mais um jogo do Brasil.”
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terça-feira, agosto 12

Os hábitos de lazer dos homens (pais)

O Instituto Ipsos levantou alguns dos principais hábitos de lazer de homens com 18 anos ou mais, casados e com presença de crianças ou jovens no lar, em nove mercados do Brasil.
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O hábito com maior destaque foi o de 'ouvir música', declarado por 84% dos homens envolvidos no estudo. Em seguida, aparecem 'assistir filmes em VHS/DVD' (63%), 'fazer churrasco' e 'andar/caminhar' (51% cada).
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A partir das respostas, a pesquisa conclui que, em geral, os hábitos de lazer mais praticados pelo target são aqueles que precisam mais de tempo do que de dinheiro.
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O estudo foi realizado em função do Dia dos Pais.
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Hábitos de lazer:
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Hábito / Percentual
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- Ouvir Música 84%
- Assistir a filmes em DVD/VHS 63%
- Fazer churrasco 51%
- Andar/caminhar 51%
- Viajar (pretende viajar nos próximos 12 meses) 42%
- Cozinhar 41%
- Ir à praia 39%
- Andar de bicicleta 37%
- Fazer compras em shopping center 37%
- Comer ou passear em shopping 32%
- Jantar fora 27%
- Ler livros para fins de lazer 26%
- Praticar esportes em equipe 26%
- Pescar 21%
- Assistir futebol em estádios 19%
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Fonte Ipsos: Estudos Marplan/EGM – Abril/2007 a Março/2008 (9 mercados) – GALILEO. Pais: Homens, 18+ anos, casados com presença de criança/jovens no lar. Universo do Target: 6.316.000
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sábado, agosto 9

Cada pessoa é um universo particular

Lendo o blog de uma grande amiga, encontrei o texto abaixo que muito me chamou a atenção. Primeiro, pela espontaneidade de suas palavras. Segundo, pelos detalhes nas sensações que ela expressa. E por fim, em terceiro, por algumas lições que aprendi sobre mulheres e que vou utilizar no meu casamento!
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Como amigo, entendo as palavras desta amiga por uma vertente muito particular, mas quero aplicá-lo ao nosso contexto da comunicação. Leia-o abaixo e veja as considerações depois:
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Ninguém perguntou!
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Mas o meu possível amor tem que ter senso de humor. Tem que principalmente me fazer rir e isso é sério; fazer com que eu ria requer certa dose de genialidade. Tem que ser mais inteligente do que eu. Tem que gostar de bons livros, filmes e ter bom gosto musical. Tem que entender que vou desafiá-lo todos os dias simplesmente pelo prazer (e na esperança) de ser vencida.
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Tem que gostar de animais. Seria bom se fosse nerd pois amo nerds de um modo geral, mas tudo bem se não for. Tem que me beijar a boca suavemente, morder os lábios levemente e caprichar nas carícias no pescoço, a minha tara. Tem que gostar de beber cerveja e ser PhD em conversa de bar. Tem que preferir a casa dos amigos às baladas. Tem que gostar de comer e se souber cozinhar eu já morro ali mesmo de paixão.
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Não pode ter vergonha da minha espontaneidade e tampouco de minhas mãos, pés e cicatrizes - físicas e emocionais. Tem que saber que cago para presentes. Tem que questionar o padrão convencional de casamento. Alto, baixo, magro, gordo, loiro, moreno, sãopaulino, não importa. Teria que ser ateu, mas sendo agnóstico já considero. Tem que apoiar a minha necessidade de ficar só. Tem que no mínimo falar inglês.
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Com relação a sexo, ele tem que ser bom de cama, claro, mas sê-lo naturalmente e mais: precisa estar ciente de que de santa só tenho a cara - ele mais que ninguém tem que ver isso. Tem que ser muito cheiroso e aparar a barba, ai, a barba. Tem que saber escrever decentemente, o que não significa escrever sempre corretamente, senão compreensivelmente.
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Mas acima de tudo ele precisa ter caráter e entre nós precisa haver respeito e cumplicidade, sem os quais nada do que veio antes faz sentido.
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Comentando...
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Basicamente, ela quer um Namorado. Mas não é só isso, como percebemos. Da mesma forma, cada pessoa, ao expressar um desejo, resume em poucas palavras um conjunto de sentimentos, sonhos, percepções, vontades, desejos, medos e tudo mais que possa se imaginar.
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Na próxima vez que você planner for pensar nas pessoas para um trabalho, aprofunde-se nelas. Pare de pré-julgar, pare de enquadrá-las em tipos.
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E tudo isso se resume em: Entenda que cada pessoa é um universo particular.
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segunda-feira, agosto 4

O poder do coração

É fascinante observar como a motivação genuina, fruto de uma auto-estima em alta e estimulada por contextos ou situações, podem mover homens e mulheres para conquistas, mudanças e superação de desafios.
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E nisso é interessante observar como nossas marcas, produtos e esforço de comunicação podem alcançar e envolver consumidores muito além da compra: elas podem se transformar no ponto de starter ou superfície para novos hábitos e estilos de vida.
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Se você acha um pouco exagerado esta afirmação, leia a matéria abaixo, retirada do G1. Observe o trecho em azul.
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Mulheres morenas ganham mais que loiras, diz pesquisa
Pesquisa com 3 mil mulheres diz que morenas também têm mais sorte no amor.
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Segundo o levantamento, conduzido pela empresa de cosméticos Schwarzkopf & Henkel, as morenas ganham anualmente, em média, cerca de £4,2 mil libras (R$12,9 mil) mais do que as loiras. Além disso, os resultados apontam ainda que as morenas são mais bem sucedidas na vida amorosa.
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De acordo com a pesquisa, 44% das morenas naturais ou que pintam os cabelos afirmaram que a cor dos cabelos ajudou no sucesso com o parceiro - uma diferença de 10 pontos percentuais com relação às loiras (34%) que afirmaram o mesmo.
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Entre as morenas, 20% afirmaram que tiveram pelo menos cinco relacionamentos amorosos no passado, comparados com apenas 13% das loiras entrevistadas na pesquisa.
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"As morenas estão subindo na vida profissional mais rápido e têm mais sorte na vida amorosa, o que pode explicar o sucesso de artistas como Catherine Zeta-Jones e Kelly Brook", afirma Camila Lobo-Guerrero, porta-voz da empresa.
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Impacto
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O levantamento sugere ainda que a cor dos cabelos afeta a percepção das mulheres sobre a vida e sua auto-estima - uma em cada sete mulheres entrevistadas afirmou que se sentia mais sensual quando pintava os cabelos.
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Segundo os resultados, a principal razão pela qual as mulheres decidem mudar o tom do cabelo é porque não gostam da cor natural das madeixas e tentam pelo menos três cores diferentes ao longo da vida.
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A pesquisa indica que o vermelho é a primeira tonalidade testada pela grande maioria das mulheres, mas é a cor que as mulheres passam menos tempo usando - em média, ficam dois anos com os cabelos ruivos.
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Já aquelas que optam por pintar o cabelo de preto, diz o levantamento, ficam pelo menos três anos com a mesma tonalidade. Com os tons marrons, a maioria fica com os cabelos pintados cerca de quatro anos.
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De acordo com a sondagem, os tons loiros são os que as mulheres passam mais tempo usando e são capazes de passar em média seis anos pintando os cabelos desse tom com freqüência.
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Concluindo
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Mais do vender produtos ou marcas, nós proporcionamos novas experiências para nossos consumidores. E estas não se limitam ao universo restrito do produto, mas podem alterar completamente a vida de uma pessoa. É bom pensar nisso. Neste ponto pode estar o poder das grandes marcas.

sexta-feira, agosto 1

Planejamento hoje

Excelente entrevista do Mundo Marketing sobre o planejamento.

Planejamento (diferente) ganha espaço e importância nas estratégias de Marketing


É cada vez mais comum ver o Marketing unindo o departamento de comunicação em prol de um melhor atendimento ao consumidor. Atualmente o profissional de planejamento está mais próximo das estratégias de Marketing e é comum vê-los no campo procurando soluções para um bom planejamento.
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A integração do planejamento com o departamento de Marketing foi tema principal do evento dedicado ao setor que acontece todo ano nos Estados Unidos. Em 2008 a conferência de Planejamento da American Association of Advertising Agencies (AAAA) teve foco nas mudanças da comunicação e na integração do Planejamento com a criatividade.
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Presente no evento “Four A”, Fernando Diniz, Diretor de Planejamento da agência Y&R, do grupo WPP, conta ao Mundo do Marketing a importância do Planejamento no processo complexo de entender e satisfazer as necessidades do cliente. De acordo com ele, o evento internacional serviu para mostrar que o Brasil está alinhado ao mercado mundial e não deixa a desejar no quesito criatividade.
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O que mais se discutiu no “Four A” deste ano? .

O que mais me chamou a atenção foi o consenso entre as idéias e tudo o que foi falado tinha uma pincelada em comum. Nada que nós no Brasil não tenhamos pensado. Um dos pontos mais citados foi a visão de como se comunicar com o consumidor e a necessidade de olhar para ele menos como consumidor e mais como pessoa. Conexões artificiais e a venda agressiva dos atributos dos produtos são características do mercado de hoje.
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A discussão também abordou a falta da troca de idéias com consumidores, um importante fator para aumentar o desejo de se relacionar com uma marca. Um bom exemplo é o case OMO, que passou anos falando que resolvia o problema da roupa suja e hoje elevou o nível da conversa e adotou o discurso de que se sujar faz parte da infância. Esse é um bom exemplo do que foi discutido.
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É preciso propor uma troca com o consumidor. Vimos muitos cases de Internet, que é um meio que desponta como fundamental para fazer a troca estimulando o usuário a assistir e recriar em cima do que ela oferece. Temos que compartilhar em vez de apenas entregar um serviço.
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Qual a melhor maneira de se planejar uma estratégia?
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Hoje o principal é ter uma equipe eclética porque o papel do profissional de Planejamento é muito multidisciplinar e ele também tem que ter conhecimento sobre o mercado. Muitos profissionais trabalham integrados com a indústria, a fábrica e até com o setor responsável pelo desenvolvimento da embalagem do produto.
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Somos uma espécie de ONU da comunicação, porque temos profissionais ecléticos para falar em linguagens diferentes. Na Y&R, a nossa área de projetos digitais está ao lado do setor de Planejamento. A verdade está lá fora e por isso temos que ir para a rua, entrar no ônibus, suar a camisa e conversar com as pessoas. Estamos num país onde a maioria da população está na classe C e D. Se você não se misturar estará fazendo comunicação para inglês ver. Precisamos ser socialmente orgânicos.
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Quais as principais diferenças entre o planejamento brasileiro e o que é feito nos países desenvolvidos?
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A criatividade ainda é o forte do profissional brasileiro. Sempre disputamos prêmios internacionais de criatividade e fazemos isso há muitos anos de forma concreta. No Brasil, a cultura é diferente e temos um jeito característico de conversar com o consumidor. Somos criativos e isso influencia no nosso jeito de trabalhar.
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O Brasil é maduro no segmento de Planejamento, que é novo no mercado se comparado com a Europa. Temos um bom nível de planejadores, apesar de o mercado estar precisando de gente preparada. Esta é uma área que cresce no país e está em busca de profissionais.
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O Planejamento às vezes é muito baseado somente em resultados de pesquisa?
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Não. A pesquisa é fundamental, mas às vezes uma prosa com a dona-de-casa, com o motoboy pode fazer a diferença em um planejamento estratégico de comunicação. Pesquisa é e sempre será importante, mas temos que ter cuidado porque as decisões não vêm do resultado da pesquisa e sim da interpretação do resultado através do profissional de Marketing.
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A pesquisa é uma lanterna, mas sozinha não mostra o caminho da saída. É a base do trabalho de planejamento, mas o mercado às vezes fica preso nas pesquisas e esquece as idéias. O problema é o que as pessoas fazem com as pesquisas. Fala-se muito em inovação, mas o mercado está sempre fazendo mais do mesmo. "Insanidade é fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes" (citando Albert Einstein).
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Quais as características de um planejamento de sucesso nos dias de hoje?
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Um bom planejamento começa com o entendimento do problema (do cliente). O primeiro passo é saber qual o problema para depois entender o cliente e saber como ele está lidando com o problema.
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O jeito de interagir com o consumidor hoje é fundamental para definir a idéia e ter inspiração. Desta forma o Planejamento serve como uma catapulta para a criação. Trocar idéias durante o processo de desenvolvimento de planejamento é fundamental.
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Nossos melhores projetos foram feitos com a ajuda e o envolvimento com a criação. Planejar é um trabalho que está nos bastidores da estratégia de Marketing, trabalhando na concepção do negócio, preparando todo o terreno para o desenvolvimento da comunicação correta.
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Quais as tendências em planejamento no Brasil e onde estão as principais oportunidades?
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A interatividade não tem volta. É da natureza humana falar de troca e os consumidores hoje fazem campanhas para empresas. O poder está cada vez mais com o consumidor e isso só tende a crescer. No planejamento a demanda vai aumentar cada vez mais porque teremos mais gente trabalhando de forma integrada com outros departamentos.
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Hoje estes profissionais estão sendo mais aceitos por colegas de outros setores e isso ajuda no processo criativo. Em pouco tempo será comum ter esses profissionais dentro do departamento de Marketing e em algumas empresas isso já acontece.
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A Internet facilitou o trabalho do Planejamento, já que hoje a interatividade é uma ferramenta usada na maioria das estratégias de Marketing?
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Talvez a interatividade dificulte o trabalho de planejamento porque é cada vez mais desafiadora. Ela obriga o profissional a abrir novas formas de conversar com as pessoas e ainda tem que ser interessante. A estratégia digital desafia a forma de pensar e faz o profissional achar ângulos diferentes para ações interessantes. Sem dúvida esta característica torna o nosso trabalho muito mais excitante.
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Por Thiago Terrathiago@mundodomarketing.com.br
Mundo do Marketing: Publicado em 28/7/2008

Saindo da caixa

Estive pensando nestes dias sobre como estamos tão imersos no mundo da propaganda a ponto de esquecermos (ou não termos tempo) para buscar novas referências em outras fontes.
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É comum acessarmos diariamente estes sites: ccsponline, mmonline, brainstorm9, portal da propaganda, entre outros. Buscamos o que há de novo em idéias, anúncios, ações, seja no Brasil ou no Mundo. E, na boa, isso é muito bom, porque realmente nos dá uma bagagem importante. Contudo, é fundamental consultarmos novas fontes. Pensar um pouco com os olhos dos outros.
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Tenho me desafiado nisso: pensar diferente. Olhei recentemente para meus últimos planos e percebi o quanto eles se parecem na essência - a mesma estrutura de pensamento. Cada plano é bem singular, específico para cada cliente. Idéias diferentes, mas caminhos semelhantes. Sempre, o olhar publicitário.
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Trocando em miúdos é o seguinte. Por mais diferente que cada job seja, acabamos por pensar do mesmo jeito: varejo ou institucional; posicionamento ou reposicionamento, campanha tradicional ou alternativa. Ou seja, mantemos a estrutura de pensamento de publicitários, de comunicadores.
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É evidente que nosso negócio é este: comunicação. E assim, é inevitável que grande parte do trabalho se resuma em peças, ações promocionais, eventos ou algo parecido. Mas o nosso foco deve ser buscar novas percepções, através da capacidade de entender a realidade do cliente através de novos olhos. De preferência, umas 2, 3, 4 visões diferentes.
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Para isso, tenho buscado 2 caminhos, que sugiro aos meus leitores:

- Ler menos de propaganda, marketing, e tudo que esteja ligado diretamente a nossa área, para buscar novas referências.

- Ser mais seletivo no que eu leio da nossa área. Tem notícia demais e conteúdo relevante de menos ultimamente.

Uma excelente apresentação faz muita diferença

Existem lições de planejamento que só se aprende com o dia a dia. E uma das mais importantes para mim, recentemente, é a importância de se fazer uma boa apresentação.

Pode parecer uma afirmação quase óbvia, mas a verdade é que, via de regra, grande parte dos planners se preocupam mais em colocar tudo o que pensaram em seus slides, do que necessariamente em transmitir a informação de forma interessante para os clientes.

Assim como consumidores, nossos clientes, ainda que homens e mulheres de marketing, são ávidos por serem encantados. Tudo bem que eles adoram números, fatos, argumentos. Mas, e se tudo isso vier num pacotinho bem apresentado com criatividade, inteligência e simplicidade?

Uma linha comum entre planners mais experientes é construir a apresentação quase como uma estória, com vídeos, imagens e sons que dinamizam a compreensão de assuntos tão técnicos como diagnóstico, estratégia, posicionamento.

O problema é que cada plano assim exige tempo e envolvimento redobrado - além do próprio processo de planejar, tem-se de fazer uma excelente apresentação.

Particularmente tenho buscado o caminho do meio para o cotidiano de uma agência de fluxo intenso e poucos profissionais. Tenho procurado realizar apresentações mais bem formuladas do que o simples powerpoint, incrementando-o, mas sem necessariamente 'viajar' demais.

Percebo que a riqueza de uma apresentação para planners não está apenas num excelente powerpoint, flash, ou seja lá o programa ou suporte utilizado - mas no todo.

Boa capacidade de oratória, fluência no falar e transmitir o conteúdo, um ambiente agradável, a adoção do estilo correto para o seu cliente, entre outros, formam um conjunto harmonico que permite que as boas idéias sejam bem transmitidas e conquistem seu público-alvo imediato: quem paga a conta da agência.

Neste sentido, quero sugerir algumas dicas:

- Ambiente influencia muito. O cliente na sua empresa se sente muito seguro, na agencia, se sente um pouco acuado. Mas num ambiente mais neutro, a mente flui e ele fica mais aberto para ouvir, discutir e pensar nas nossas idéias.

- Gerar expectativa abre portas. Antes de uma grande apresentação, ou mesmo nas dos dia a dia no cliente, sempre é bom gerar uma curiosidade antes sobre seu plano. Deixa o coração mais molinho. hehe. Mas não é bom exagerar. Pertinencia, simplicidade e criatividade são fundamentais.

- Transmita a essência e conte o resto depois. Tradicionalmente, os planos são assim: uma análise e diagnósticos longos, uma expectativa na hora das estratégias e posicionamento, e só depois as peças da criação. Aqui a idéia é ir crescendo até o gran finale. O problema é que no meio do caminho, o cliente já está ficando um tanto exausto. Tenho tido boas experiencias apresetando rapidamente a analise e diagnóstico e chegando logo a apresentação do conceito criativo, e depois fazendo uma meia volta para apresentar os detalhes da analise e o plano de ação - tudo sempre se rementendo ao conceito. Fica até mais facil, porque o cliente vê a cristalização prática do que você está apresentando.

Pós

De outro lado, depois de um plano bem sucedido, vende-lo como um verdadeiro case é outra receita importante para planejadores e, sobretudo, agencias.

Como referência de uma boa apresentação pós plano aplicado, deixo aqui o vídeo da Bullet para o case famoso e premiado da Kibon.

Case - promoção Kibon "iPod no palito"